Compositor: Tomas Haake
Realidade, essa cobra maldosa
Elevando sua cabeça feia
Veneno pingando de seu sorriso
Enquanto lança outro obstáculo em nosso caminho
Se dado mil anos para coletar
Processar, retratar
Nós nunca poderíamos abranger a voracidade
De um dia
Prendendo-nos no seu enrolamento
Está fechando os ciclos malignos
Uma bobina de aperto para nos prender
Nos envolve em um abraço implacável
Suas mandíbulas envolventes, infinitas, sem limites
Mordendo a carne moribunda da esperança
Sua respiração ardente, nivelando, desmantelando
Achatando, derrubando a estrutura dos nossos sonhos
Superado, derrotado
Aterrorizado, tremendo, mudo
Realidade é terror, essa verdade é absoluta
Realidade, essa cobra maldosa
Derramando seu véu sufocante
Uma mortalha para asfixiar
Exterminar, erradicar